Bem caros leitores deste blog,
há certo tempo ando reparando que nosso tempo tem sido uma vitrine de referenciais que estão se esvaindo e, desta forma, deixando-me assustado com o rumo das coisas. É bem verdade que os filósofos mais antigos e arrisco a dizer que ate o pessoal das cavernas curtia essa preocupação: para onde vão as coisas? Ora, creio que esse exercício questionador nos fez uma espécie menos naturalizante das coisas. Pois bem, já escrevi neste espaço falando de algumas incoerências e coisas diferentes que tenho percebido. Estou aqui para compartilhar mais algumas. Gostaria de fazer uma retificação com relação às Casas Bahia. Fui ano passado à Salvador e fiquei emocionado ao ver uma Casas Bahia na Bahia. Escrevi um post anterior em que achava uma das incoerências mais estranhas que já tinha visto não ter Casas Bahia na Bahia. Podia ser simplesmente ignorância minha mesmo.
Bem, vamos começar por uma das coisas que não consigo deixar de me espantar em Fortaleza: o trânsito! Ah, meus queridos, o trânsito é algo transcendental em Fortaleza! Na verdade, acho que o cruzamento entre as avenidas da universidade e 13 de maio é mais famoso que o da Av Ipiranga com a Av. São João (da música Sampa do Caetano). Digo isso porque nesse cruzamento se encontra todo tipo de acontecimento exótico nessa cidade e o trânsito, claro, não foge a regra. Se você, caro leitor, observar na treze de maio no sentido de quem vai para o Bairro de Fátima verá que existe uma flagrante contradição do que dizem as placas de orientação. Uma placa, lá em cima perto do semáforo, diz que é proibido virar à esquerda por motivos óbvios (se você fizer isso vai bater no fluxo de carros no sentido contrário). Curiosamente existe uma placa do lado direito dizendo que a manobra é permitida. Se isso não é confuso eu fico confuso sobre o que de fato seria uma confusão.
Recentemente o Faustão ficou magro, acabou o Casseta o Planeta, descobri que vão lançar o X-Men 4 (depois de o X-Men 3 ter sido a batalha final), o Rock in Rio volta a ser no Rio (juro que já tinha té desapegado dessa relação geográfica), Ronaldo, o Fenômeno, parou de jogar!
Ah! Mas a Seleção da França de futebol é uma instituição da coerência