Reflexões de Mesa de Bar

A alcunha "Diegopédia" foi me dada pelo meu colega João Paulo Coêlho à época da faculdade por minha mania de emitir opinião sobre quase tudo que havia na face da terra. Este humilde Blog foi fundado em 2008 com propósitos lúdicos de opinião e hoje, ocupa em minha vida um espaço de compartilhamento de críticas e ideias em minha empreitada contra o pensamento e contra às ações elitistas tão comuns na nossa sociedade tupiniquim. E expressão "Esquerda Feijoada" criei por necessidade de diferenciar a proposta de esquerda que defendo em minha vida. Esta proposta é de uma esquerda com os trabalhadores, dos trabalhadores e para os trabalhadores. Aqui, refiro-me, em especial, aos trabalhadores do país inteiro que saem todos os dias dos mercados públicos, comem sua feijoada (autêntica comida brasileira criada pelos escravos) e saem para seus postos de trabalho lutar por mais um dia. Não milito por esquerdas de elite que vivem de discurso. Milito pela esquerda do povão, do trabalhador que não esquece que é trabalhador e que luta por uma sociedade mais justa com distribuição da riqueza. Eu milito pela "Esquerda Feijoada" e que pese na barriga das elites a digestão destas lutas!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ah Fortaleza! Minha Adorada Cidade de Marmotas!

Sim, Fortaleza! Cidade tão cantada por monstros da música popular como Belchior, Fagner, Ednardo e outros! Cidade linda e turística! Segundo a nossa atual prefeita filósofa de tendências urbanísticas estéticas: Fortaleza Bela! Ah essa cidade! Cidade de coisas muito engraçadas e sui generis. Assim como existem coisas que só acontecem com o Botafogo, existem coisas que só existem em Fortaleza. Por vezes, são coisas tão originais de um jeito que, o único conceito epistemológico cabível, é Marmota. Pra quem não é cearense, explico: marmota (além do animal muito peculiar) também é uma palavra usada para dizer que algo é tão exoticamente diferente que choca! Minha cidade tem dessas coisas. Aliás, outras pessoas já falaram dessas coisas antes, mas é que tenho uma mania de não deixar de me espantar com essas particularidades da capital alencarina. Ora, pra não estender a missa, vos digo: essa cidade é a única que eu conheço que tem um semáforo em baixo de um viaduto, tem semáforo em uma rotatória, o Instituto Médico Legal (IML) fica de frente pro mar (afinal, mortos com vista pro mar é sempre legal); no maior hospital de trauma do nordeste, o IJF o heliporto não funciona e o helicóptero tem que pousar em uma praça ao lado. Na verdade, o doente corre risco de morrer no caminho da praça para o hospital, pois pode pegar um congestionamento (muito diferente!). Ah! Como esquecer que os habitantes de Fortaleza constroem Shoppings Centers em cima do mangue (o Iguatemi), ocupam as dunas, fazem paredão de prédios na orla da praia, constroem um metrô em que o trecho subterrâneo é bem pequeno e ele já faz uns 10 anos que não termina; construímos uma avenida que é um aborto arquitetônico da engenharia de transito (a Av. Washington Soares)que todo mês tem que ser repensada se coloca-se ou não outro semáforo; colocamos semáforo na única via expressa da cidade; nossa polícia tem carros Hilux super equipados com ar condicionado e tudo, mas os policiais afirmam não ter treinamento para usar tais veículos em situação de risco; Ah! Nós não preservamos nosso patrimônio histórico, pois não há centro histórico na cidade, as praças eu não quero nem falar; Ah! Somos uma das primeiras cidades do Brasil em numero de carros importados! Ah! Cidade fascinante! A praia de Iracema, tão cantada pelos boêmios, não é mais freqüentada; temos um parque das crianças em que pouco se vê crianças brincando! Ah Fortaleza! Não me canso de estranhar e ainda sim gosto dessa cidade. Só não quero esquecer, porque a população adora esquecer. Eu tenho uma super teoria que as pessoas esquecem pra não lembrar! (genial, não?) Por isso continuo lembrando...

domingo, 16 de maio de 2010

Silogismos Famosos da Existência: porque a lógica possibilita construções interessantes

Eis aqui alguns silogismos que recebi há um certo tempo de uma colega via e-mail que denotam bem como a lógica pode ser usada para construções interessantes e, inclusive, essas construções apontam na direção que nem tudo que é lógico é tão lógico assim, que a lógica tem seus formalismos e podemos usá-los para o que quisermos; bem como o pensamento racional (supostamente lógico) não responde à todas as questões. Bom, não conheço a autoria de nenhum destes silogismos, mas o importante é que as mensagens trazem questões para pensar:

Silogismo 1
Deus ajuda quem cedo madruga
Quem cedo madruga, dorme à tarde...
Quem dorme à tarde, não dorme à noite...
Quem não dorme à noite, vai pra balada!!!!!!!
Conclusão: Deus ajuda quem vai pra balada!!!!!!

Silogismo 2
Deus é amor.
O amor é cego.
Steve Wonder é cego.
Logo, Steve Wonder é Deus.

Silogismo 3
Disseram-me que eu sou ninguém.
Ninguém é perfeito.
Logo, eu sou perfeito.
Mas só Deus é perfeito.
Portanto, eu sou Deus.
Se Steve Wonder é Deus, eu sou Steve Wonder!!!!
Meu Deus, eu sou cego!!!

Silogismo 4
Imagine um pedaço de queijo suíço, daqueles bem cheios de buracos.
Quanto mais queijo, mais buracos.
Cada buraco ocupa o lugar em que haveria queijo.
Assim, quanto mais buracos, menos queijo.
Quanto mais queijos mais buracos, e quanto mais buracos,menos queijo.
Logo, quanto
mais queijo, menos queijo.

Silogismo 5
Toda regra tem exceção.
Isto é uma regra.
Logo, deveria ter exceção.
Portanto, nem toda regra tem exceção.

Silogismo 6
Existem biscoitos feitos de água e sal.
O mar é feito de água e sal.
Logo, o mar é um biscoitão.

Silogismo 7
Quando bebemos, ficamos bêbados.
Quando estamos bêbados, dormimos.
Quando dormimos, não cometemos pecados.
Quando não cometemos pecados, vamos para o Céu.
Então, vamos beber para ir pro Céu!

Silogismo 8
Hoje em dia, os trabalhadores não têm tempo pra nada.
Já os vagabundos... Têm todo o tempo do mundo.
Tempo é dinheiro.
Logo, os vagabundos têm mais dinheiro do que os trabalhadores.