Reflexões de Mesa de Bar

A alcunha "Diegopédia" foi me dada pelo meu colega João Paulo Coêlho à época da faculdade por minha mania de emitir opinião sobre quase tudo que havia na face da terra. Este humilde Blog foi fundado em 2008 com propósitos lúdicos de opinião e hoje, ocupa em minha vida um espaço de compartilhamento de críticas e ideias em minha empreitada contra o pensamento e contra às ações elitistas tão comuns na nossa sociedade tupiniquim. E expressão "Esquerda Feijoada" criei por necessidade de diferenciar a proposta de esquerda que defendo em minha vida. Esta proposta é de uma esquerda com os trabalhadores, dos trabalhadores e para os trabalhadores. Aqui, refiro-me, em especial, aos trabalhadores do país inteiro que saem todos os dias dos mercados públicos, comem sua feijoada (autêntica comida brasileira criada pelos escravos) e saem para seus postos de trabalho lutar por mais um dia. Não milito por esquerdas de elite que vivem de discurso. Milito pela esquerda do povão, do trabalhador que não esquece que é trabalhador e que luta por uma sociedade mais justa com distribuição da riqueza. Eu milito pela "Esquerda Feijoada" e que pese na barriga das elites a digestão destas lutas!

quarta-feira, 16 de março de 2011

Contemporaneidade e os Referenciais que Estão Sumindo

É curioso notar o quanto a contemporaneidade me faz notar o quanto mais e mais referenciais fundantes de minha época se esvaem sem aviso prévio.

Antes de relatar tais quedas de referenciais, gostaria de relatar que, ano passado, estive em Salvador-BA e fiquei muito feliz porque vi uma loja das Casas Bahia na Bahia. Confesso que, antigamente, era difícil acreditar que não havia casas Bahia na Bahia. Ou talvez esse meu espanto devesse ao meu desconhecimento mesmo. Enfim, o mundo agora pode seguir em paz!

Bem, voltando aos fatos curiosos: O faustão está magro! Vão lançar o filme X- Men 4 (depois do X-Men 3 ter sido a batalha final)! O Galvão Bueno anunciou que vai parar de narrar (ou seja lá o que ele vem fazendo em todos esses anos) em 2014! O Rock in Rio voltou ao Rio (já estava acostumado com o fato de o nome não ter vinculação alguma com o local)! Nem o Big Brother é mais ao vivo (assisti estarrecido a paredões serem exibidos com o tarja GRAVADO. Não pensei que a Globo fosse chegar a esse nível de desrespeito aos amantes do programa e que gastam vários trinta e poucos centavos + impostos. Vale salientar que eu não sou parte dessa galera).

E o mais grave!!!!! Um dia desses vi o Jô Soares emagrecendo e bem magro mesmo!! Pasmem!

Um dos poucos referenciais que ainda não perdi foi a Seleção de Futebol da França!! Essa sim!! Sempre ganha do Brasil!

Seguirei observando o que a pós-modernidade nos reserva!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Funcionários do Governo: privilégios sem fim e imposturas recorrentes.

Já faz certo tempo que muita coisa em Braslília, no Rio e em São Paulo muito me chama a atenção pela curiosidade estapafúrdia de seus acontecimentos. Ontem, no Jornal Nacional, fiquei sabendo que o juiz mineiro Edilson Rodrigues foi absolvido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) de sua sentença de afastamento de funções em virtude de, em um julgamento anterior, ter afirmado, dentre outras coisas, que "o mundo é masculino e assim deve permanecer" (veja a matéria do site JusBrasil notícias clicando aqui para mais detalhes). Outro episódio não muito distante do cotidiano nacional foi o da procuradora do trabalho no Rio de Janeiro, Ana Luiza Faber, que atropelou a a empregada doméstica Lucimar Andrade Ribeiro. Após sair do veículo, eram visíveis os sinais de embriaguês (pelo menos nas imagens do cinegrafista amador que eu vi no Jornal Hoje da Globo não me deixaram dúvidas). A população logo ficou revoltada e abordou a senhora procuradora  para evitar que ela se evadisse, uma vez que ela não fazia menção de prestar socorro à empregada doméstica ferida. O desfecho da história deu-se de forma que a procuradora do trabalho não soprou o bafômetro, não foi indiciada e ficou por isso mesmo porque procuradores tem direito a esse "tratamento diferenciado" para que não sejam perseguidos no exercício de sua profissão. Que legal, não é? Para maiores informações sobre esse caso, clique aqui para ver o site Rio News. O episódio mais antigo diz respeito a injúria moral sofrida por um estagiário do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). O estagiário era O estudante de administração Marco Paulo dos Santos, de 24 anos. O autor da injúria foi o próprio ministro do tribunal, o senhor Ari Pargendler. Tudo ocorreu em uma fila de caixa eletrônico do Banco do Brasil dentro das dependências do STJ, em virtude de o estagiário estar posicionado na fila atrás do ministro que não gostou e falou grosso com o rapaz-estagiário. Marco Paulo foi demitido e prestou queixa na delegacia (que o delegado encaminhou o processo ao Supremo por não ter competência legal para tratar do caso). Maiores informações sobre esse caso clique aqui para ver a matéria eletrônica do Jornal de Luzilândia. Esse que vos escreve, na mesma época, enviou uma reclamação formal sobre esse caso para a ouvidoria do STJ e não obtive resposta até agora. 

O mais curioso é que esses casos se repetem e se repetem e fica por isso mesmo na nossa maravilhosa mídia. Fica cada vez mais claro que existem duas categorias (talvez até mais categorias uma vez que somos muito criativos em criara essas coisas) de gente: os mortais e os imortais-marajás do alto escalão governamental. Estes últimos possuem tantos privilégios (inclusive justificados técnica e juridicamente para o exercício de suas profissões) que são intocáveis. Parece que não precisam prestar contas à sociedade do que fazem. Depois querem que eu acredite que o império e as práticas imperiais acabaram junto com a Proclamação da República. Continuarei pedindo explicações e, quem sabe, eles um dia me dêem uma desculpa esfarrapada.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Em Fortaleza, a passagem de ônibus vai aumentar! Eles não desistem, amigos!


Certamente morar em Fortaleza é garantia de riso certo para a população: seja porque aqui, supostamente, é a terra do humor, ou seja, porque o que acontece nessa cidade só é possível compreender por meio de uma sonora gargalhada. Ora, vivemos em uma cidade em que terminais de integração foram criados sem corredores exclusivos para ônibus, em que o trânsito está ficando tão confuso que por vezes me sinto como se estivesse Índia, sem falar da recente polêmica sobre de quem é a responsabilidade dos buracos da cidade. Certamente, essa cidade é um celeiro de coisas marmotosas (gambiarras existenciais e de urbanismo como já falei em posts anteriores como esse aqui), principalmente em se tratando de mobilidade urbana. Os fatos citados acima são apenas uma amostra. Em meio a tudo isso, os empresários alegam: os custos com os transportes públicos estão ficando muito altos! Tem que aumentar essa passagem! É a "mais barata do Brasil" (para orgulho da plataforma política da prefeitura). Ah, evidentemente que os custos estão aumentando! Agora com a questão política da Líbia é que vai lascar tudo mesmo! Decidiu-se aumentar em R$0,20 a passagem (e se criam uma série de "benefícios" estranhos como hora social, integração temporal, tarifa social e outras coisas...). Vamos falar destes "benefícios". Alguém consegue diminuir seu tempo de deslocamento utilizando a integração temporal (programa que permite que você pegue mais de um ônibus com apenas uma passagem em um dado intervalo de tempo)? Esse artifício foi criado para tentar reduzir a "cagada" (perdão ao leitor pela expressão, mas creio que ela é pertinente nesse momento) urbana que são os terminais de integração. Terminais em que se gasta até três vezes mais tempo para se chegar ao destino final. Criou-se a integração temporal, mas não se vê quase ninguém usando. Provavelmente porque pouca gente sabe usar esse sistema e não se vê campanhas de educação sobre essa questão. Criou-se a tarifa social aos domingos. Curioso, pois eu só posso usufruir dessa tarifa aos domingos até por volta das 22H. Por que será? Se você achar um ônibus depois das 22H considere-se um sortudo! Isso vale para a semana também. Quem precisa sair tarde do trabalho ou anda tarde da noite na cidade não tem muita opção de transporte! Concluo, então, que a integração temporal e a tarifa social têm um alcance bem limitado. Não estou dizendo que tais iniciativas não ajudem muitas pessoas, no entanto aumento de passagem alcança muita gente, mas em relação a essas duas iniciativas não posso dizer o mesmo. Agora tem a hora social (que, claro, é fora do horário do mal - aquele horário que todo mundo sai do trabalho). Mais uma alternativa de "melhora de mentirinha".

Sabe o que eu considero engraçado? Eles não desistem! Quando falo Eles me refiro à música 3ª do Plural da banda Engenheiros do Hawaii, aquela que diz que "Eles ganham a corrida antes mesmo da chegada". Eles aumentam a passagem, mas o serviço não melhora. Continua do mesmo jeito ou piora. Para Eles, não terem prejuízo com uma concessão de serviço público vale tudo. A prefeitura faz sua parte, os empresários fazem sua parte e eu, na minha bicicleta, continuo rindo, "achando graça" (pra não ficar triste é bem verdade, pois Eles não vão roubar de mim uma lágrima sequer).

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Pessoas que falam do Plim Plim Organization!

O jornalista Paulo Henrique Amorim, em seu blog-site Conversa Afiada, destacou os cinco crimes capitais da Globo. Para você que gosta e você que não gosta do Plim Plim, vale a pena dar uma olhada nos comentários do senhor "olá, tudo bem"?

Segue o link:

http://www.conversaafiada.com.br/pig/2011/02/20/cadeira-de-um-curso-de-jornalismo-os-cinco-crimes-capitais-da-globo/

Impagável! Angélica não sabia que existia a cuscuzeira!

Hoje tive uma experiência televisiva bastante antropológica! No programa Estrelas, da gloriosa Rede Globo, nas tardes taciturnas de sábado, quando, geralmente, curo a ressaca alcoólica de sexta-feira nos bares do Benfica, a intrépida apresentadora loira entrevistou a cantora (única de meu conhecimento a ser abduzida por aliens) Elba Ramalho, sobre o pretexto de aprender sobre a culinária nordestina. Diante de tal acontecimento moderno, resolvi assistir e vi a senhora Huck proferir a seguinte máxima: "ah e tem uma panela específica pra fazer" (no caso a cuscuzeira). Confesso que fiquei um pouco confuso sobre a seguinte indagação: será que ela vive no planeta terra? De forma honesta, não tenho resposta. Apenas me contento em ficar abismado com tamanha exoticidade ignorântica!

Eles não responderam!

Caros leitores,

Recentemente, eu escrevi, neste blog, para relatar que não consegui encontrar um lugar para escrever na seção do leitor dos jornais O Povo e Diário do Nordeste. Não obtive resposta do jornal O Povo e sinceramente não tenho muitas esperanças de obter do Diário, mas mesmo assim vou mandar uma solicitação! Há algum tempo, mandei uma pergunta para ouvidoria de um órgão do governo que não me recordo agora sobre abuso de autoridade e não obtive resposta. Confesso que sou um defensor e, de certa forma, entusiasta do serviço de ouvidorias e setores de reclamação. No entanto, ando meio desconfiado que esses serviços possuem suas conveniências dependendo do grau da reclamação. Continuarei, como sempre, a reclamar (às vezes me falta paciência). Caso o ilustre leitor saiba de mais algum caso, por favor, avise-me que continuaremos a perturbar até que eles respondam!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A respeito do retorno e de outras voltas!

CCaros leitores anônimos, solitários ou pessoas que por algum motivo se atrevem a ler este blog. Desde minhas últimas incursões neste blog, andei pensando muito em várias coisas, fiz várias coisas e, acreditem, consegui me formar em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC)! Pois bem, em meu retorno de Jedi, senti-me intimado a compartilhar palavras sobre a esquisitice em que estamos vivendo em tempos atuais. Nada contra, mesmo, a esquisitice. Aliás, considero que faço parte desta parcela da população. No entanto, há algum tempo, escrevi sobre as incoerências, exoticidades de minha cidade e sobre outros assuntos que me chamavam atenção e, agora, percebo que o mundo anda dando voltas ao contrário! Tentarei, daqui pra frente, mostrar outros pontos de vista sobre o cotidiano, pois até que tentei escrever para os grandes veículos de mídia de nosso estado (CE), mais especificamente o Jornal O Povo e o Jornal Diário do Nordeste, e não encontrei espaço claro em seus web sítios. Diante de tais fatos que acontecem em Fortaleza, no estado do Ceará e talvez até no Egito, resolvi compartilhar idéias um pouco mais instigantes, uma vez que percebo que pelo menos poderei dar outra (e mais uma) versão sobre as coisas.

Espero, claro, que o leitor contribua!

Se os leitores não podem escrever na grande mídia, nesse blog podem escrever sobre tudo em geral!